A Medicina Tradicional Chinesa é um sistema holístico de tratamento, completo, desenvolvido ao longo de milhares de anos de experiência e assente sob princípios filosóficos, humanistas e naturalistas. Esta visa não só uma cura para as doenças buscando as suas causas mas procura acima de tudo a transformação do individuo num ente saudável. Tal busca baseia-se na prevenção que começa num estado de pré-doença em vez de assumir apenas um carácter interventivo de emergência aquando da instalação da doença. A Medicina Tradicional Chinesa olha para a pessoa como um todo orgânico e não apenas para a parte afectada, pois muitas vezes esta é um mero reflexo de um problema ainda por descobrir. Tal como a pessoa é um todo orgânico, ela é também uma entidade unificada com a natureza e por isso as mudanças ambientais e climatéricas podem directa ou indirectamente influenciar as condições funcionais do corpo humano.
É uma medicina empírica, pois a sua estrutura teórica foi sendo formada ao longo de uma pratica clínica diária, somando os erros (descartados) e acertos (considerados) cometidos. Baseados quer em tais registos clínicos como em livros clássicos da Medicina Chinesa sabemos hoje ser esta “ciência” útil no tratamento de diversas patologias quer agudas (aparecem subitamente) como crónicas (persistem por vários meses ou anos), tais como: dores gerais ou locais, insónias, depressão, problemas digestivos, problemas menstruais, problemas motores, músculo-esquelécticos, sequelas de AVC, síndrome de abstinência, entre muitas outras patologias.
O sistema da Medicina Tradicional Chinesa consiste de várias técnicas de tratamento, entre as quais, a Acupunctura e Moxibustão, Massagem Tui-Na, a Fitoterapia Chinesa, Exercícios internos – Qi Gong, são nos dias de hoje as mais conhecidas.
A lógica da Acupunctura (针 Zhen – agulha) consiste na inserção de agulhas em pontos especiais (acupontos) existentes por todo o corpo, por onde passam canais ou meridianos que se ligam interna e externamente com todas as estruturas orgânicas do corpo humano por forma a harmonizá-lo quando em desequilíbrio. É um tratamento indolor, que não acarreta efeitos secundários e como tal recomendado para todas as idades.
A Moxibustão (灸 Jiu – que significa queimar) é uma técnica que pode ser associada à acupunctura. Trata-se de uma técnica onde se busca o calor como forma de tratamento para o tratamento de várias patologias agudas ou crónicas. Através de uma planta medicinal (artemisia vulgaris) seca e compressa que pode assumir vários formatos de uso, a moxibustão é uma maneira eficaz no tratamento não só de gripes ou constipações como também no alívio da dor, fraqueza e debilidade geral, anemias, reforçando o corpo após um colapso, recuperação pós-parto, etc. O calor imanado pela moxa é então transferido a certos pontos ou áreas em localizações específicas no corpo humano com finalidade terapêutica.
A Massagem Tui-Na (推拿 Tui – empurrar, Na – agarrar), é uma antiga técnica (mais de 3000 anos), que consiste no uso de várias manipulações com o objectivo de prevenir e tratar doenças. Inclui o uso de técnicas para massajar os tecidos moles, técnicas de acupressão para directamente afectar o fluxo energético assim como manipulações para realinhar o sistema musculo-esqueléctico e restaurar os padrões neuro-musculares. Apesar de á primeira vista poder ser considerada apenas como um estímulo externo, a massagem Tui-Na pode no entanto regular o sistema circulatório, respiratório, os sistemas endócrino, nervoso e imunitário assim como equilibrar o funcionamento digestivo. É também muito útil hoje em dia a nível traumatológico ou em distúrbios motores, actuando como a combinação da Fisioterapia e a Ortopedia no Ocidente.
Para além do valor fito-químico das plantas, a Fitoterapia Chinesa (中药 Zhong Yao – ervas chinesas) considera também a sua natureza e a função que assente nas teorias e sistematização clínica da medicina chinesa amplia o não só o seu valor terapêutico como determina o uso correcto na sua administração. É um sistema terapêutico usado nos hospitais e clínicas chinesas conjuntamente com a medicina ocidental, o qual fazendo uso de uma grande variedade de substâncias (vegetais, minerais e animais) trata e previne o aparecimento de doenças. Considera-se o uso da Fitoterapia Chinesa em ambos os casos quer agudos como crónicos onde em regra geral tem um leque muito variado de actuação, inclusive em problemas auto-imunes e doenças degenerativas associadas com a idade.
As fórmulas podem ser ou prescritas especificamente para um paciente individual mudando gradualmente no decurso do tratamento ou já preparadas para ingestão sem modificações (patenteadas). O resultado é monitorizado e determina-se a continuação ou não da corrente formula de acordo com a sintomatologia do paciente.
Os Exercícios de trabalho Interno (气功 Qi Gong) formam uma corrente das mais antigas que compõe o sistema da Medicina Chinesa. São exercícios que coordenam respiração, consciencialização e posturas, que podem ser ou praticados pelos pacientes ou usados pelo terapeuta em tratamento. Estes exercícios podem ser ‘prescritos’ individualmente para um paciente, consoante a sua sintomatologia e problema em questão e em conjunto com outras técnicas. O objectivo primordial nestes exercícios é o melhoramento da saúde física, aumento da resistência imunitária e a prevenção e tratamento de doenças.
É uma medicina empírica, pois a sua estrutura teórica foi sendo formada ao longo de uma pratica clínica diária, somando os erros (descartados) e acertos (considerados) cometidos. Baseados quer em tais registos clínicos como em livros clássicos da Medicina Chinesa sabemos hoje ser esta “ciência” útil no tratamento de diversas patologias quer agudas (aparecem subitamente) como crónicas (persistem por vários meses ou anos), tais como: dores gerais ou locais, insónias, depressão, problemas digestivos, problemas menstruais, problemas motores, músculo-esquelécticos, sequelas de AVC, síndrome de abstinência, entre muitas outras patologias.
O sistema da Medicina Tradicional Chinesa consiste de várias técnicas de tratamento, entre as quais, a Acupunctura e Moxibustão, Massagem Tui-Na, a Fitoterapia Chinesa, Exercícios internos – Qi Gong, são nos dias de hoje as mais conhecidas.
A lógica da Acupunctura (针 Zhen – agulha) consiste na inserção de agulhas em pontos especiais (acupontos) existentes por todo o corpo, por onde passam canais ou meridianos que se ligam interna e externamente com todas as estruturas orgânicas do corpo humano por forma a harmonizá-lo quando em desequilíbrio. É um tratamento indolor, que não acarreta efeitos secundários e como tal recomendado para todas as idades.
A Moxibustão (灸 Jiu – que significa queimar) é uma técnica que pode ser associada à acupunctura. Trata-se de uma técnica onde se busca o calor como forma de tratamento para o tratamento de várias patologias agudas ou crónicas. Através de uma planta medicinal (artemisia vulgaris) seca e compressa que pode assumir vários formatos de uso, a moxibustão é uma maneira eficaz no tratamento não só de gripes ou constipações como também no alívio da dor, fraqueza e debilidade geral, anemias, reforçando o corpo após um colapso, recuperação pós-parto, etc. O calor imanado pela moxa é então transferido a certos pontos ou áreas em localizações específicas no corpo humano com finalidade terapêutica.
A Massagem Tui-Na (推拿 Tui – empurrar, Na – agarrar), é uma antiga técnica (mais de 3000 anos), que consiste no uso de várias manipulações com o objectivo de prevenir e tratar doenças. Inclui o uso de técnicas para massajar os tecidos moles, técnicas de acupressão para directamente afectar o fluxo energético assim como manipulações para realinhar o sistema musculo-esqueléctico e restaurar os padrões neuro-musculares. Apesar de á primeira vista poder ser considerada apenas como um estímulo externo, a massagem Tui-Na pode no entanto regular o sistema circulatório, respiratório, os sistemas endócrino, nervoso e imunitário assim como equilibrar o funcionamento digestivo. É também muito útil hoje em dia a nível traumatológico ou em distúrbios motores, actuando como a combinação da Fisioterapia e a Ortopedia no Ocidente.
Para além do valor fito-químico das plantas, a Fitoterapia Chinesa (中药 Zhong Yao – ervas chinesas) considera também a sua natureza e a função que assente nas teorias e sistematização clínica da medicina chinesa amplia o não só o seu valor terapêutico como determina o uso correcto na sua administração. É um sistema terapêutico usado nos hospitais e clínicas chinesas conjuntamente com a medicina ocidental, o qual fazendo uso de uma grande variedade de substâncias (vegetais, minerais e animais) trata e previne o aparecimento de doenças. Considera-se o uso da Fitoterapia Chinesa em ambos os casos quer agudos como crónicos onde em regra geral tem um leque muito variado de actuação, inclusive em problemas auto-imunes e doenças degenerativas associadas com a idade.
As fórmulas podem ser ou prescritas especificamente para um paciente individual mudando gradualmente no decurso do tratamento ou já preparadas para ingestão sem modificações (patenteadas). O resultado é monitorizado e determina-se a continuação ou não da corrente formula de acordo com a sintomatologia do paciente.
Os Exercícios de trabalho Interno (气功 Qi Gong) formam uma corrente das mais antigas que compõe o sistema da Medicina Chinesa. São exercícios que coordenam respiração, consciencialização e posturas, que podem ser ou praticados pelos pacientes ou usados pelo terapeuta em tratamento. Estes exercícios podem ser ‘prescritos’ individualmente para um paciente, consoante a sua sintomatologia e problema em questão e em conjunto com outras técnicas. O objectivo primordial nestes exercícios é o melhoramento da saúde física, aumento da resistência imunitária e a prevenção e tratamento de doenças.